O organismo passa por modificações a todo momento. Acontece uma constante renovação das células e os nutrientes são as matérias primas necessárias para a construção de novas células. Alguns fatores contribuem para que o corpo receba a quantidade de nutrientes necessária para que essa renovação aconteça. A saúde, de maneira geral, varia de acordo com o estilo de vida, a idade e a alimentação. Durante a fase de crescimento, da gestação até a fase adulta, também varia a quantidade de alguns nutrientes, tais como, sais minerais, as vitaminas, as proteínas, etc…
Uma dieta balanceada consiste no consumo de porções adequadas para cada alimento. Os nutrientes serão extraídos de cada grupo alimentar e uma alimentação pobre em frutas e vegetais, ou demasiada em proteínas não vai contribuir para que ela seja equilibrada.
Um dos nutrientes essenciais numa dieta saudável são as proteínas, que fornecem a estrutura para a construção de muitas funções do organismo, incluindo a manutenção da massa magra, a reconstrução das células e o fortalecimento do sistema imunológico.
As fontes de proteína magra têm baixo conteúdo de calorias e gordura e nos ajudam a conseguir as porções diárias adequadas sem ultrapassar o limite de calorias.
O consumo de quantidades adequadas de proteína também vem sendo associado à manutenção de um corpo saudável. Alguns dos benefícios incluem: melhor controle do apetite e manutenção de um peso saudável, níveis adequados de lipídios e de colesterol bom (HDL) e melhor controle do diabetes.
As fontes de proteínas magras incluem: aves, ovos, frutos do mar, carnes magras, carne de porco, leguminosas (nozes e feijão) e tofu.
Um exemplo de dieta equilibrada e saudável conta com três a quatro porções de proteína por dia, cinco a nove porções de frutas e legumes e três a quatro porções de grãos (a metade deles deve ser composta por grãos integrais).
Contudo, a maior parte das pessoas vive uma vida agitada, com pouco tempo para adotar um estilo de vida sadio, com a alimentação adequada, embora pratiquem os exercícios físicos. Essas escolhas podem interferir significativamente na saúde.
A solução para esse desiquilíbrio é a suplementação.
As proteínas apresentam uma extensa lista de funções no organismo e são encontradas em todas as estruturas da célula, substâncias intersticiais, anticorpos, entre outros. Entre as funções que podem ser atribuídas às proteínas, destacam-se seu papel no transporte de oxigênio (hemoglobina), na proteção do corpo contra organismos patogênicos (anticorpos), como catalizadora de reações químicas (enzimas), receptora de membrana, atuação na contração muscular (actina e miosina), além de serem fundamentais para o crescimento e formação dos hormônios.
O Whey protein é um suplemento proteico normalmente feito a base da proteína extraída do soro do leite. São necessários dois mil litros de leite para conseguir retirar um quilo de soro do leite de boa qualidade. Em sua composição, também possui aminoácidos como: leucina, isoleucina e valina (BCAA), glutamina e arginina.
Este suplemento tem um potencial nutritivo alto e, em geral, é utilizado para o ganho de massa muscular. Isto porque suas proteínas de alto valor biológico para o nosso corpo contribuem para a reparação do músculo, que sofre microlesões durante a prática de exercícios. Com a ajuda da proteína do Whey Protein, a fibra muscular é reparada e fica maior e mais forte.
Segundo a literatura cientifica, o whey é uma magnífica fonte de proteínas, pois apresenta um perfil de aminoácidos que a torna a melhor proteína disponível quando o assunto é hipertrofia. Na falta de carboidratos, esses aminoácidos são a primeira fonte de energia muscular, pois são os únicos que podem ser convertidos, dentro do próprio músculo, na principal fonte de energia, o carboidrato. Entre os BCAA’s, o de maior importância é a leucina, principal responsável pelo aumento do tamanho do músculo. Atente-se que o suplemento só será um aliado no ganho de massa muscular se a pessoa praticar atividades físicas e manter uma alimentação balanceada.
Melhora a asma: pode ser benéfico para pessoas com asma porque melhora a imunidade. Um estudo publicado pelo Internacional Journal of Food Sciences and Nutrition concluiu que o Whey Protein ajuda na resposta da citocina que irá agir no mecanismo de liberação da imunoglobina e que é um dos agentes de defesa liberados durante uma crise de asma. No entanto, outro estudo conduzido em 2012 por pesquisadores da Universidade do Arizona, mesmo identificando esse efeito protetor, não recomenda seu consumo para esta finalidade.
Outras pesquisas demonstraram que o Whey Protein ajuda a diminuir o colesterol ruim, LDL, controlar os níveis de glicose no sangue e a pressão arterial. Uma pesquisa realizada pela Washintong State University com 71 homens e mulheres descobriu que o consumo de Whey Protein ajuda a controlar a pressão arterial. O possível mecanismo é a supressora da angiotensina.
Embora ainda sejam controversas, pesquisas sobre se o Whey Protein inclusive um divulgado no British Journal of Nutrition, concluíram que o suplemento ajuda a reduzir o colesterol ruim, LDL.
Um estudo publicado no The British Journal of Nutrition observou que o consumo de Whey Protein ajuda a controlar os níveis de glicose em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Um estudo mais recente, conduzido em 2016 e publicado na revista Nutrients confirmou essa relação.
O Whey Protein pode ser, ainda, um bom suplemento para pessoas portadoras do vírus HIV porque ajuda na preservação da massa magra e ainda contém aminoácidos imunomodulares, como por exemplo, a glutamina, que fortalece o sistema imunológico. É importante conversar com o médico antes do consumo do suplemento.